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Enviada em: 24/04/2019

Um dos lemas defendidos pelo Positivismo de Comte diz que ´´Somente a ciência é responsável pelo desenvolvimento da humanidade``. Em contrapartida, percebe-se que mesmo em uma contemporaneidade brasileira altamente científica,problemas como o rompimento da barragem de Brumadinho surgem para quebrar esse ideal. Dessa forma, essa tragédia se torna alvo de debates, visto que órgãos responsáveis pelo gerenciamento desse dique agem de forma coniventes mediante incertezas de rupturas e consequentes impactos.   Em primeiro plano, cabe ressaltar que, mesmo dotada de renda e tecnologia para a construção de uma contenção realmente eficaz, a Vale optou por uma construção comum e insegura. Dessarte, no intuito de diminuição dos gastos movidos por interesses puramente capitalistas, o altruísmo foi deixado de lado, ou seja, não houve um consenso para idealizar o que fazer contra riscos iminentes e como cooperar com famílias e funcionários que sofressem dos possíveis efeitos.     Como consequência das mazelas gerenciais foram registradas, segundo a G1-MG, mais de 157 mortes e 165 desaparecidos. Ademais, constata-se ainda os impactos ambientais como a contaminação do rio Paraopeba, responsável pelo abastecimento de água na região, morte de enormes quantidades de peixes e outros animais marinhos e terrestres, além da degradação da flora residente.    Portanto, fica claro a necessidade de ações voltadas para o controle dessa problemática, uma vez que as sequelas são devastadoras. Desse modo, é papel da esfera legislativa tipificar esses casos como crimes ambientais, de forma que punam, com prisões e altas indenizações os agentes responsáveis, e exijam uma maior fiscalização das condições estruturais dessas barragens, a fim de aumentar a segurança para todos. Assim sendo, a sociedade brasileira poderá ser merecedora da frase, também Positivista, estampada em sua bandeira.