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Enviada em: 30/04/2019

No poema "Canção do Exílio", o romancista Gonçalves Dias expõe, por meio da valorização de uma paisagem brasileira (nossos bosques tem mais vida), a importância da natureza para identidade do país. Contudo, na contemporaneidade, o que se observa é a reincidência de crimes ambientais que prejudica as presentes e futuras e gerações. Nesse âmbito, analisa-se que a problemática é sustentada, sobretudo, pelo descaso governamental e, ainda, pelo capitalismo predatório.   Convém ressaltar, a princípio, que a carência de fiscalização é um fator determinante para persistência do problema no país. Conforme preconizado pela Constituição Brasileira de 1988, é considerado crime ambiental todo e qualquer dano ou prejuízo causado aos elementos que compõem o ambiente. Entretanto, o que se observa é o desmoronamento de barragens, que causa a mortes e prejuízos ao ecossistema, além do derramamento de rejeitos de mineração em leitos de rios que abastecem a população. Diante disso, é fato que a preservação do meio ambiente e a qualidade de vida do corpo social não é prioridade dos governantes.   Além disso, é possível perceber que, o capitalismo tem sido prejudicial na relação do homem com o meio ambiente. Isso pode ser explicado segundo o sociólogo Karl Marx, que em um de seus conceitos, afirma que a desvalorização do mundo humano aumenta em proporção direta com a valorização do mundo das coisas. Nessa perspectiva, o homem está destruindo os recursos naturais em prol da acumulação de capital. Desse modo, medidas que solucionem o problema vigente tornam-se fundamentais.           Infere-se, portanto, que o Estado deve intervir nesse problema para assegurar a integridade das pessoas e do meio ambiente. Dessa maneira, cabe ao Governo investir em educação- pois de acordo com Nelson Mandela essa é a resolução mais eficaz que existe- por meio de investimentos em palestras nas escolas sobre a conscientização ambiental, com o fito de fomentar as crianças a importância do respeito com a natureza. Ademais, é imprescindível, também, que o Ministério da Justiça seja mais punitivo em casos de crimes ambientais e, consequentemente, minimizaria esse tipo de comportamento. Por último, cabe ao Instituto do Meio Ambiente (IBAMA), a fiscalização de barragens e rejeitos- por intermédio da utilização de drones e fiscais- para que, evitem a destruição de ecossistemas. Logo, adotando-se essas medidas mitigar o atual panorama.