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Enviada em: 10/08/2019

Rumo a utopia  O livro "O jogador número 1" retrata um futuro utópico em que nós humanos esgotamos todas os recursos naturais do planeta e grandes acidentes ainda ocorrem todos os dias em centros populacionais por diversas incompetências passadas e que permanecem naquela realidade.        O desastre ocorrido em brumadinho nos aproxima cada vez mais deste futuro. Como a pesquisa do MPMG demonstra mais dez barragens além de brumadinho estão classificadas como "zona de atenção", as condicionando em situações iguais ou piores do que a barragem rompida manter a manutenção de uma barragem é muito mais seguro do que reedifica-la quando se encontra próxima a ceder, no entanto, seu custo a longo prazo se torna maior do que o risco de seu rompimento.        Ademais sempre há um famoso pensamento, o jeitinho brasileiro, onde fazer algo, mesmo que proibido, não pode resultar em nada negativo e se acontecer é só dar um jeitinho que esta tudo certo. Esse pensamento pode ser ainda pior quando, o valor daquilo considerado correto e necessário possa ser maior a longo prazo do que a indenização de todos os danos causados. Assim como no futuro utópico que se aproxima onde a empresa IOI opta por destruir uma "pilha", o que resulta na morte de uma comunidade, para que sua fortuna possa ser ampliada com mais facilidade.     A maneira de impedir que nossas futuras gerações fujam de suas próprias realidades ou que as mesmas sobrevivam para poder criar uma realidade é uma maior fiscalização dos órgãos públicos, assim como leis mais rígidas e preparadas para consequências tão grandes, também deve ser trabalhada a remoção de vilas e vilarejos de áreas de risco e projetos ecológicos para empresas que apresentam grandes riscos ambientais.