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Enviada em: 06/05/2019

No início do século XVI, os portugueses chegaram ao Brasil e passaram a explorar os recursos naturais sem qualquer preocupação com a preservação da natureza. De maneira análoga, nos dias de hoje, é possível afirmar que a busca desenfreada pelo lucro nas empresas ampliou o descaso em se adequar as normas de segurança ambiental. Sob esse aspecto, convém analisar as principais causas e consequências dessa problemática.         Antes de tudo, a baixa fiscalização dos órgãos públicos propiciou um quadro alarmante de obras impróprias próximas de biomas com grande número de espécies de animais e vegetais.  De acordo com uma pesquisa feita pela Agência Brasil, existem 45 barragens operando com riscos de desabamento em Minas Gerais. Com isso, as instituições privadas sentem-se confortáveis para burlar as normas de segurança. Nesse sentido, é fundamental um maior controle sobre a normalidade dessas construções.           Em consequência dessa frágil vigilância, a sociedade sofre com os impactos no meio ambiente, pois esses efeitos alteram toda a estrutura social daquela região. Segundo Francis Bacon, importante filósofo empirista, o progresso da nação só é alcançado pelo respeito à natureza. Desse modo, a degradação das áreas de grande biodiversidade atrapalham o desenvolvimento daquele local. Nesse sentido, é necessária uma maior proteção da fauna e flora desses lugares ameaçados pela negligência das empresas.         Logo, medidas são necessárias para mitigar o descaso com meio ambiente. O Estado deve, por intermédio da Câmara dos Deputados e do Senado, estabelecer regras que ampliem o controle sobre as adequações  das normas ambientais. Isso pode ser feito, por meio da ampliação da participação de auditores fiscais em obras de grande porte, com a presença de instrumentos que possam analisar detalhadamente cada estrutura da construção. Ademais, cabe à mídia televisiva mostrar os prejuízos da degradação dos ecossistemas, através de propagandas que ilustrem a dificuldade de regenerar as florestas corroídas pela lama. Espera-se, com isso, a garantia de segurança para os cidadãos, além da proteção daquilo que é vital para sociedade.  Assim, a realidade brasileira atual distanciar-se-á da vivida no período de exploração portuguesa.