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Enviada em: 06/05/2019

Três anos, dois meses e 126 quilômetros separam a tragédia em Mariana e Brumadinho. Parece que o Brasil ainda não aprendeu a lição. Esses dois acontecimentos evidenciam a falta de uma fiscalização adequada nas regiões mineradoras, uma vez que esses desastres ambientais causaram a morte de várias pessoas, da fauna e da flora da região. Nesse contexto, é importante salientar que os sinais que deveriam avisar a população em Brumadinho não tocaram, o que poderia ter livrado várias vítimas dessa tragédia. Além disso, a Vale também coordenava a Samarco em Mariana e, até hoje não indenizou as famílias que foram atingidas por esse crime ambiental. Diante disso, é possível afirmar que não há uma fiscalização adequada nos locais de mineração e que o crime de Mariana não serviu de exemplo para que evitassem novos desastres. Além disso, é necessário analisar a gravidade da reincidência desses crimes ambientais, levando em consideração o risco do rompimento que foi apontado em outras cidades de Minas Gerais. Esses rejeitos de lama possuem uma alta quantidade de minério de ferro, sílica e compostos derivados da amônia que contaminarão os rios por décadas, fazendo com que os animais e a vegetação dessa região morram, causando um desequilíbrio ambiental. Diante do exposto, é imprescindível que o Ministério do Meio Ambiente em parceria com o IBAMA realizem fiscalizações mais severas em toda região mineradora para evitar novas tragédias. Também é importante que o Ministério da Justiça aplique punições mais duras àqueles que cometerem crimes ambientais. Dessa maneira será possível garantir, principalmente aos moradores de Minas Gerais, uma melhor qualidade de vida, além de reduzir a destruição ambiental.