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Enviada em: 08/05/2019

Um pesadelo ecológico no Brasil.           A reincidência de crimes ambientais, tomou uma proporção ainda maior quando no dia 25 de Janeiro de 2019, após três anos do desastre de Mariana, foi noticiado em toda a mídia nacional e internacional, o rompimento da barragem de Brumadinho em Minas Gerais.      Ambos acontecimentos desencadearam uma série de mortes e impactos ambientais, perdas irreparáveis para a população local. A gravidade dos casos é caracterizada pela reincidência em um curto intervalo de tempo, o que levanta o questionamento sobre o descuido do governo e dos responsáveis pela mineradora Vale.             O descaso foi notório quando ao invés de prevenir para evitar que a tragédia de Mariana tivesse essa reprise, houve a continuação das atividades da empresa Vale, mesmo quando havia o risco de outra barragem se romper. A partir desse momento, em que classificam esse episódio como pré-anunciado, pode-se considerar um crime ambiental, visto que a empresa assumiu o risco.              A lama liberada pelo rompimento, passou por uma extensa área e causou a morte imediada de várias pessoas, na sua maioria trabalhadores da mineradora. Isso diz respeito ao sistema de segurança que a empresa deveria ter, por obrigação dos responsáveis garantir um ambiente salubre e seguro para o trabalho. Além disso, evitar qualquer dano que possa ser causado ao meio ambiente, pois afeta diretamente a vida de todos os moradores daquela região.              Portanto, é dever do governo, responsabilizar os empresários e todos os envolvidos nesse crime ambiental, para que possa puni-los de forma a evitar um terceiro desastre, fazer constante fiscalização desses locais, e criar um conjunto de leis que tornem mais rigoroso o licenciamento de empresas mineradoras. Além de faze-los com que possam, da melhor forma possível, reparar os danos causados às famílias das vítimas e ao meio ambiente.