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Enviada em: 16/05/2019

A "casa comum", como foi chamada a Terra pela Campanha da Fraternidade, merece uma atenção especial no tempo atual, no qual o Brasil convive com os seus erros ambientais, causados não só pela falta de uma prioridade ecossistêmica, mas também pela reincidência dos crimes ambientais envolvendo extração de minérios. Sob esse viés, discussões e melhorias sobre o tema fazem-se necessários.   Em primeira análise, destaca-se o "jeitinho brasileiro" como impulsionador da problemática. De acordo com o sociólogo Durkheim "o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar". Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que, isso é fruto de um problema histórico, no qual o homem coloca o lucro acima do Planeta. Portanto, para minimizar as crises ambientais, é importante priorizar uma consciência ecossistêmica.  Em segunda análise, tragédias como a que ocorreu em Brumadinho refletem o impacto negativo causado pelas ações do homem ao meio ambiente. Em consequência ao rompimento dessa barragem de rejeitos, causará impactos que serão sentidos por vários anos, como é observado atualmente em Mariana, que, em 2015, também sofreu com a ruptura de uma barragem. Desse modo, para aprender com os erros anteriores é necessário um desenvolvimento sustentável.  Torna-se evidente, então, a necessidade de propor caminhos para inversão deste cenário no Brasil. Cabe ao Poder Legislativo investir em leis que valorizem a justiça ambiental, para assim, evitar uma terceira tragédia. Por fim, é dever do Ministério do Meio Ambiente juntamente com o IBAMA, a responsabilidade da fiscalização ambiental de barragens, para que essas apresentem uma conduta que visa a preservação da "casa comum" para a coletividade.