Enviada em: 17/05/2019

O Brasil é um dos maiores exportadores de minérios do mundo, e como consequência muito dinheiro entra no país, mas existe uma grande problemática relacionada a essas mineradoras, pois além de gerar prejuízos durante a extração desse material, observam-se grandes desastre relacionados à falta de eficiência dessas empresas durante suas operações, a mais recente refere-se a uma barragem de rejeitos de minérios em Brumadinho, Minas Gerais, que atingiu toda a região, com prejuízos tanto no âmbito social quanto ambiental.    Primeiramente, o rompimento dessa barragem, Córrego de Feijão, matou mais de 300 pessoas. Além disso, a lama contendo esses rejeitos, rico principalmente em ferro, atingiu grandes áreas de vegetações, algumas até reservas ambientais do bioma Mata Atlântica que se encontra reduzido por conta de ações antrópicas, e o rio Paraopeba sofre um processo conhecido como assoreamento e pode desembocar na sua  "morte".    Em seguida, vale ressaltar que os problemas ditos nos parágrafos anteriores são os de imediato. Os de longo prazo também são bastantes preocupantes, pois em comparação à tragédia envolvendo outra barragem de minério em Bento Rodrigues, também em Minas Gerais, o médico Dráuzio Varella demonstrou em uma de suas publicações de trabalho o quanto o povo daquela região sofre com problemas respiratórios, depressão e a alta taxa de suicídio verificada após o acidente.     Em vista dos argumentos apresentados, os danos que esse rompimento gerou são grandes, e os que se podem se suceder preocupam ainda mais toda a sociedade. Portanto, é necessário que o Governo Federal exija da mineradora a reparação dos danos, tentando minimizar, como o desassoreamento do rio, o pagamento de indenizações às famílias prejudicadas e a criação de um órgão, especializado e qualificado, para fiscalizar as barragens de rejeitos de minério, com a quantidade de pessoas necessárias. O financiamento desses projetos devem vir dos impostos cobrados às mineradoras.