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Enviada em: 23/05/2019

O infeliz episódio da tragédia ocorrida em Mariana se repete no município de Brumadinho, em que houve rompimentos na barragem culminando o extravasamento de uma enorme quantidade de lama em conjunto com restos de materiais utilizados na mineração. Nesse contexto, o evento trouxe seríssimas consequências ambientais, sociais e econômicas que interpretam-se como centenas de vidas ceifadas pelo soterramento e impacto mecânico com restos de estruturas e uma enorme quantidade de pessoas que tiveram mudanças bruscas socioeconomicamente.    Primordialmente, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) relatou que a grande quantidade de lama e materiais que estavam reservados na barragem acabou destruindo centenas de hectares de terras daquela região de Brumadinho, o que levou também, tragicamente, a inutilização do Rio Paraopeba para o consumo e distribuição de água da população local. Além do mais, a destruição soma-se com as centenas de pessoas vítimas do mar de lama e dos dejetos. Nesse âmbito, implica-se urgentemente a necessidade de medidas que possam minimizar esse impasse.        Por conseguinte, uma grande quantidade de pessoas tiveram suas vidas profundamente afetadas tanto psicologicamente quanto socioeconomicamente por terem que transladar suas residências, empregos e cotidianos para outro lugar. Nesse contexto, os indivíduos ou famílias de situações financeiras e sociais menos privilegiadas, consequentemente, sofrem muito mais para conseguir readaptar sua vida financeira em outro local dependente do fator empregabilidade. Logo, pelo fato de uma parte da população local ter perdido tudo por conta da lama, é urgente a necessidade de um auxílio governamental.       Portanto, é mister que o Estado tome providências para melhorar o quadro atual. Para que os impactos negativos das tragédias ambientais, psicológicas, econômicas e humanas causadas pelo rompimento da barragem em Brumadinho sejam minimizadas, urge que o Ministério do Meio Ambiente (MMA) em conjunto com o Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE) expandam os investimentos em pesquisas e tecnologias relacionadas à poluição do meio ambiente e criem auxílios financeiros e empregais através de verbas por arrecadação de impostos junto com a cooperatividade de empresas privadas. Dessa forma, será possível diminuir os impactos dessa tragédia.