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Enviada em: 24/05/2019

Crime Ambiental    No dia 25 de janeiro de 2019, a cidade de Brumadinho viu uma tragédia ambiental acontecer quando houve o rompimento de uma barragem da empresa Vale. O desastre ocorrido em Minas Gerais ao final do primeiro mês do ano não foi, porém, o primeiro causado pelo rompimento de barragens do tipo, o que leva à reflexão acerca da gravidade da reincidência dos crimes ambientais que ocorrem em nosso país.    No ano de 2015, um acontecimento similar ao de Brumadinho ocorreu em Mariana, outra cidade mineira, a aproximadamente 86 quilômetros em linha reta. A responsável pela barragem e, consequentemente, pela morte de 18 pessoas e o desaparecimento de uma, foi a Samarco Mineração S.A., que é um empreendimento conjunto entre mineradoras, entre as quais está a empresa Vale.    De acordo com a ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o poder público e as mineradoras não teriam aprendido nada com o que, anteriormente, havia acontecido em Mariana. Depois de tão pouco tempo, a história estava se repetindo e não havia-se nem mesmo reparado os danos ambientais, sociais e econômicos da primeira tragédia.    A ocasião do desastre de Brumadinho - que fez com que o Brasil inteiro parasse no horário do noticiário - é considerada como um dos maiores desastres com rejeitos de mineração ocorridos no Brasil. Foi considerada um desastre ambiental, industrial e humanitário e a causa da morte de 237 pessoas.    Como já foi dito por Marina Silva, a tragédia do rompimento da barragem de Brumadinho é um crime ambiental. A reincidência deste tipo de crime é algo muito sério a ser discutido e analisado, pois desastres de mesmo calibre podem levar a cada vez mais acidentes prejudiciais à vida, não somente de pessoas, mas de plantas e animais que também sofrem com as consequências. Outras barragens devem ser devidamente analisadas e a mineradora Vale deve ser punida.