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Enviada em: 11/06/2019

Em novembro de 2015, ocorreu o rompimento da barragem do fundão, propriedade da mineradora Samarco, na Cidade de Mariana/MG, uma lama muito densa cobriu casas e matou tanto pessoas quanto a fauna e flora local. Analogamente, ainda hoje é lamentável a falta de providências em relação a reincidência de crimes ambientais cada vez mais frequentes na sociedade moderna no Brasil, consequência da falta sanções mais rígidas e da influência monetária das empresas proprietárias. Logo, medidas sociais e governamentais são de extrema importância para mitigação do impasse.       Em primeira análise, pontua-se sobre a a ausência de leis mais rígidas e de meios que fiscalizem de forma mais efetiva e ágil a ação de grandes empresas que atuam em áreas de proteção ambiental. Segundo a Greenpeace, o número de crimes ambientais, aumentaram cerca de 120% de 2010 para 2018. Assim, fica nítido o descaso dos órgãos públicos com essas ações cada vez mais frequentes na sociedade moderna,Tal fato acaba afetando diretamente tanto os moradores que moram em locais próximos aos "acidentes" de forma direta , na moradia e cotidiano desse indivíduo, quanto toda sociedade global,tendo efeitos como: aumento de temperaturas, chuvas ácidas e eclodimento de doenças cardio-respiratórias. Ademais, a falta de elaboração de sanções mais fortes corrobora para o ocasionamento cada vez mais frequentes de casos como ocorrido em Mariana/MG.       Em segundo plano, ressalta-se, a respeito da influência financeira sobre o resultado dos casos relacionados a prática de ações ambientais indevidas, já que grandes empresas não são penalizadas de forma mais rápida e justa devido a sua colocação econômica. Segundo pesquisas da USP, apenas 15% de empresas responsáveis por danos ambientais, são acusadas e penalizadas judicialmente.Logo, fica claro a facilidade e a reincidência desses crimes pelas empresas e consequentemente, pela falta de penalidade mais rígida, cria-se um ciclo vicioso que consiste na ação imprudente em áreas ambientais, como criação de barragens com materiais baratos, colocando em risco tantos os seres vivos como os ambientais presentes no local.       Portanto, para diminuir os índices de reincidência de casos envolvendo crimes ambientais é necessário que o Ministério Público Federal elabore leis mais rígidas e que realmente punam os responsáveis pelos atos ilícitos na área ambiental, tal feito será realizado por meio de verbas liberadas pelo judiciário e conseguidas por parcerias com instituições privadas, como bancos e multinacionais, com o intuito de elevar a qualidade e a eficácia das sanções vigentes. Somente assim a realidade brasileira conseguirá atingir o seu pleno funcionamento.