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Enviada em: 27/05/2019

Desastre em Brumadinho.   O Brasil na última década vem sofrendo com enormes crimes ambientais devido aos rompimentos de barragens. Recentemente foi o município de Brumadinho que sofreu com mais um crime envolvendo mineração. Sabe-se que a forma que construíram as barragens foi um dos principais motivos que causou essa catástrofe no país, e precisa ser de conhecimento público que esses eventos não são apenas tragédias mas sim crimes, e os responsáveis precisam ser rigorosamente punidos.    No dia 25 de Janeiro de 2019 a Barragem da Mina do Feijão que estava inativa se rompeu, mais de doze milhões de metros cúbicos de lama invadiram a área administrativa da empresa matando mais de uma centena de pessoas e deixando muitas outras desaparecidas. Isso é extremamente alarmante pois além da dor imensurável daqueles que perderam seus entes e amigos há também as sequelas que assombram a natureza. Especialistas afirmam que os efeitos sejam sentidos tanto a curto quanto a longo prazo pois os rejeitos que atingiram o rio Paraopeba afetam de tal forma a biodiversidade que poderá acarretar o surgimento de muitas doenças e a intensificação de ocorrências delas, como a febre amarela e a dengue.   Sabe-se que o método chamado alteamento a montante, utilizado pela Vale na construção dessa barragem é o mais econômico mas também com maior potencial de rompimento pois é edificado com o próprio rejeito, elevando assim as chances de ruptura pois vários fatores podem tornar o solo sujeito a movimentações.   Diante de tamanha perda de vida humanas e preocupantes danos ambientais é indecoroso adotar métodos mais econômicos deixando de lado aquilo que é mais seguro. Portanto, é de extrema necessidade que haja uma mudança urgente na legislação Brasileira com relação ao modo de construção de represas e a punição das empresas responsáveis pela construção dessa barragem. Adotar sistemas mais seguros é o caminho para evitar que mais tragédias como essa ocorram.