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Enviada em: 21/06/2019

No dia 25 de janeiro de 2019, ocorreu o rompimento da barragem da Mina do Córrego do Feijó, localizada na cidade de Brumadinho no estado de Minas Gerais. Considerado como um crime ambiental, é o terceiro desastre com morte humana e grave impacto ambiental desde 2014. Esse panorama evidencia a necessidade de evitar reincidências dos crimes ambientais, por causa de suas consequências sociais e ecológicas.   Primeiramente, é importante mencionar o quão grave são as sequelas sociais do rompimento da barragem. A Defesa Civil de Minas Gerais já confirmou mais de 200 mortes causadas pelo desastre, somado a isso houve a destruição de inúmeros edifícios, incluindo residências e patrimônios históricos tombados pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Em razão disso, é óbvio que o impacto social causado por um crime ambiental dessa proporção é gravíssimo e que a reincidência de crimes semelhantes deve ser evitada.                           Em segundo lugar, a consequência ambiental causada pelo acidente é crítica. O rompimento da barragem liberou milhões de metros cúbicos de rejeitos contendo substâncias não biodegradáveis, incluindo metais pesados. Esses componentes se acumulam nos organismos e ao longo da cadeia alimentar, sendo os predadores de topo os mais afetados. Essa situação pode causar a extinção de espécies locais e pode afetar os humanos da região, já que eles podem atuar como predadores de topo. Levando isso em conta, fica notória a gravidade do impacto ambiental e a necessidade de evitar que outro desastre aconteça.                                     Fica claro, portanto, a necessidade de evitar a reincidência de crimes ambientais, dada a gravidade dos impactos sociais e ambientais que eles causam. Para isso, é necessário que ONGs junto da sociedade façam manifestações pacíficas, para pressionar o Governo a tomar medidas mais drásticas em relação à punição das empresas responsáveis pelos crimes, para que não ocorra mais mortes e danos ambientais. Só assim a reincidência de crimes ambientais será evitada.