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Enviada em: 30/06/2019

DESASTRE EM BRUMADINHO: JÁ VIMOS ESSA HISTÓRIA ANTES       Três anos é o tempo que separa o desastre em Brumadinho ocorrido no  início do presente ano (2019) do ocorrido em Mariana no final de 2015. Muitos ficaram prejudicados, desde a natureza até a população, e não só o tempo, como as consequências e as decisões tomadas pelas autoridades brasileiras são provas de que a incidência de crimes ambientais como estes podem voltar a acontecer. Diante disse, o questionamento gerado é sobre quando e de que maneira as autoridades farão algo para reverter os desastres do passado e evitar futuros.       De um lado, os locais onde os desastres ocorreram e que sofreram prejuízos. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2009), tratam-se de municípios mineiros procurados constantemente por turistas devido aos patrimônios arquitetônicos históricos somado à grande economia voltada para a mineração e a pesca que geram muitos empregos e aumento de PIB (IBGE, 2017).       De outro lado, as vítimas envolvidas. De acordo com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o desastre de Brumadinho é considerado um crime ambiental visto que causou dez vezes mais morte comparado ao desastre de Mariana, além de desabrigados, e tal ocorrido era previsível já que a barragem rompida era considerada pela Companhia Vale como "zona de atenção".       Qualquer que seja a consequência dos desastres, não há soluções concretas e esses, então, correm o risco de se repetirem ao longo do tempo. Autoridades de empresas envolvidas devem se pronunciar através de indenizações para a população prejudicada e evitando óbitos oferecendo moradias em locais fora de risco ou prevenindo o próprio rompimento. Do mesmo modo, tem de ocorrer a preocupação ambiental de modo a preservar a história brasileira e toda a sua diversidade natural incuindo fauna, flora e rios, os quais possuem atração por turistas e servem de sustento para muitas famílias como agricultores e pescadores.