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Enviada em: 16/07/2019

Em 25 de janeiro de 2019, a cidade de Brumadinho, localizada em Minas Gerais, foi palco de um desastre ambiental onde a barragem da Mineradora Vale foi rompida ocasionando centenas de mortes, destruição da vegetação, infectamento  da água e morte de diversas espécies de animais. De acordo com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a Vale tinha ciência do estado crítico que se encontrava a barragem, conquanto, medidas não foram tomadas para a prevenção do acidente resultando no maior desastre ambiental da historia brasileira.       "Inteligência é a capacidade de relacionar-se de maneira harmônica com o meio ambiente." Sabia citação de Paul Atson que contrasta com o posicionamento da Vale, pois por meio de sua má gestão, descaso com a população, funcionários e demais atingidos, visou o lucro acima da segurança e deu fim a centenas de vidas.       Em vista disso, vale salientar que é nítida a reincidência dos crimes ambientais, pois passaram-se menos de 4 anos desde o desastre em Mariana, ocorrido também em MG, que ocasionou diversas mortes após o rompimento da barragem. Mesmo com essa triste e recente historia, não foi suficiente para que os gestores da Mineradora Vale tomassem medidas preventivas na barragem, visto que, segundo a documentação vistoriada pelo MPMG, a barragem já estava em zona de atenção.       Dado o exposto, vê-se que é necessário que o Ministério do Meio Ambiente junto ao Poder Legislativo prescreva leis que punam de forma mais severa os autores de crimes ambientais e façam vistorias nas demais barragens brasileiras, garantindo seu perfeito estado. Além disso, é necessário também que as autoridades exijam indenizações aos sobreviventes para que possam prosseguir com sua vida após esse desastre. Só assim a segurança do brasileiro e do meio ambiente estará melhor garantida, e sua vida, preservada.