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Enviada em: 25/06/2018

A sustentabilidade visa à garantia de recursos naturais para gerações futuras sem comprometer as necessidades dos indivíduos atuais. Tal ideia só passou a ser superestimada pelo mundo a partir do final do século XX, haja vista os diversos acordos ambientais como o Rio-92. Essa relativa demora ilustra a carência de iniciativas que não esgotam os recursos da natureza devido, sobretudo, à falta de educação ambiental da população e ao pensamento dicotômico entre desenvolvimento econômico e o sustentável, constituindo desafios a serem enfrentados para não tornar a sustentabilidade uma utopia.      É essencial, ressaltar, primeiramente, que, quando os países europeus monopolizaram,a partir do século XVI, a América, a África e a Ásia, foi implementado o regime de colonização exploratória dos continentes, evidenciando-se a influência dessa cultura na consciência coletiva das sociedades de hoje acerca da preservação do meio ambiente. Nessa perspectiva, as terras exploradas habituaram-se com os extrativismos vegetal e mineral dos recursos sem a preocupação de não desequilibrar os processos da natureza. Isso é facilmente observado na destruição da Mata Atlântica, a qual só restam 7% de sua floresta original, já que foi predado indiscriminadamente pelo homem em busca do pau-brasil. Dessa maneira, a falta de instrução da humanidade de conservar a natureza é um obstáculo o qual deve ser mitigado a fim de alcançar a sustentabilidade.      Além disso, segundo Stuart Mill, as pessoas vivem de acordo com a ética utilitarista, ou seja, elas buscam vantagem individual em detrimento do coletiva, demonstrando a importância que os países oferecem ao desenvolvimento econômico em função do sustentável, principalmente num contexto de auge do capitalismo. Nesse cenário, há certa dissociação entre essas duas ideias, acarretando a tendência de separá-las, o que pode ser analisado, por exemplo, quando os Estados Unidos não assinaram o Protocolo de Kyotto com a justificativa de atrapalhar a renda interna da nação caso aceitassem o acordo. Dessa forma, tal dicotomia também é um desafio a ser rechaçado.       Fica claro, então, o mal prognóstico de medidas que almejam a perpetuação do equilíbrio natureza-homem. No propósito de minimizar tal problemática, as instituições educacionais devem instruir os cidadãos a serem mais sustentáveis, por meio da promoção de feiras públicas organizadas por estudantes e palestras com ambientalistas, porque, assim, a sociedade criará a cultura de cuidar do meio ambiente. Ademais, o Ministério do meio Ambiente pode fomentar ideias as quais juntam crescimento econômico e sustentabilidade, através da criação de uma política de subsídios à projetos de iniciação científica voltados para essa área, pois haverá alternativas para o Governo se desenvolver economica e ambientalmente. Outrossim, a tendência é o bem estar de todos com a natureza.