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Enviada em: 28/07/2018

De acordo com o documentário de Annie Leonard, " A história das coisas ", a contrariedade entre equilíbrio ambiental e o avanço antrópico sempre foi um desafio para comunidade global.Nesse aspecto,desde a Revolução Industrial até o amplo desenvolvimento científico-tecnológico do século XXI, a mentalidade social tem sido voltada para o parâmetro capitalista. Dessa forma, é imprescindível avaliar os impactos, tanto na esfera global e local, que classifica a sustentabilidade como um modelo mitológico da era do capital.    Em primeira análise, é importante salientar  que a obtenção de lucros é prioridade para as nações ,principalmente para os países centrais.Sob tal ótica, consoante ao pensamento marxista , a economia é um pilar essencial para a sociedade, porém alguns assuntos são colocados em segundo patamar em detrimento de outros. Partindo desse pressuposto, o ambiente  é afetado cotidianamente pela ambição humana, um exemplo são as empresas transnacionais que estão mais preocupadas em explorar desenfreadamente os recursos naturais do que lançar políticas de preservação.Assim sendo, tratados internacionais, tal como o Acordo de Paris, refletem em uma dinâmica utópica frente a realidade consumista e predatória dos estados.    Outrossim, é indubitável que o meio regional também influencia o comportamento anômalo da natureza.Nesse ínterim, segundo o sociólogo Max Weber, a ordem social é um fator estabelecido pelas ações  humanas. Desse modo, o desperdício e o consumo exacerbado expõem a desarmonia do ser social com o meio em que vive. Destarte, a emissão de gases estufa pelos automóveis, o descarte indevido de resquícios alimentícios, o lixo acumulado nas ruas e a poluição generalizada fazem parte de uma conduta baseada no dispêndio, moldada pelos ditames do cultura do lucro. Logo, catástrofes ambientais- bem como ocorreu no Morro do Bumba, no Rio de Janeiro-são frequentes, haja vista o vilipêndio do sujeito contemporâneo para com as práticas preservacionistas.     Infere-se , portanto, que o desenvolvimento sustentável é uma prática fantasiosa frente a dinâmica moderna.Com isso, é fundamental a amenização da problemática, já que é impossível extinguir com o paradigma vigente. Dessa maneira ,a criação de um órgão mundial que fiscalize e puna os países que transgredirem as leis ambientais é necessária. Ademais, a junção do Ministério do Meio Ambiente e do Ministério da Educação é primordial para promover a consciência protecionista, por meio do investimento em centros tecnológicos, com o objetivo de produzir conhecimento e conscientizar a sociedade, efetivando uma possível atenuação entre desequilíbrio ecológico e o exercício do capitalismo. Poder-se-á, então,fazer uso da seguinte palavra: sustentabilidade.