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Enviada em: 23/08/2018

O conceito de desenvolvimento sustentável foi utilizado pela primeira vez na Assembleia Geral das Nações Unidas em 1979. No contexto social vigente, sustentabilidade está diretamente relacionada ao desenvolvimento econômico e material sem agredir o meio ambiente, usando recursos naturais de forma inteligente. Entretanto, no Brasil, há várias atividades como a urbanização sem planejamento, que causam consequências ambientais, tornando o desenvolvimento sustentável  uma utopia.      Primeiramente, é crucial apontar, que o crescimento de cidades sem que haja planejamento urbano adequado é um dos fatores motivadores da problemática, podendo causar vários impactos ambientais.Um dos principais é a retirada de áreas verdes para a construção de prédios, fábricas e outros tipos de construção. Por conseguinte, com pouca área verde, aumenta a poluição atmosférica, além de ser um determinante no aumento de enchentes e alagamentos em períodos de grande quantidade de chuvas. Dessa forma, é notório que a falta de organização urbana é nociva ao meio ambiente, além de contribuir para a ideia de sustentabilidade como teoria apenas.               Outrossim, vale salientar que para deixar de ser uma utopia, as ações sustentáveis também precisam de planejamento. Segundo o pensamento de Henrique Rattner, o conceito de sustentabilidade não se resume apenas explicar a realidade, exige o teste de coerência lógica em aplicações práticas, onde o discurso é transformado em realidade objetiva. Nesse sentido, não é apenas criar várias leis de proteção ambiental, como o Novo Código Florestal, sem fiscalizá-las. Assim, é preciso tirá-las do discurso e colocá-las em prática.     Logo, medidas são necessárias para alterar esse cenário. É fundamental, portanto, que o Governo incite uma relação harmônica de verdade entre o homem e a natureza, através do planejamento  das construções urbanas, com o fito de preservar  as áreas que podem ser causadoras de consequências mais graves, quando exploradas, como os biomas, além de amenizar a poluição atomesférica, com a preservação das áreas verdes. Ademais, aliado ao Ministério do Meio Ambiente, é imprescindível que o Poder Judiciário aplique as leis com mais rigor, por meio de punições aos responsáveis, a fim de minimizar os impactos ambientais e excitar a sociedade civil à colocar a temática em prática. Com essas ações, tiradas do discurso, conforme o pensamento de Rattner, a sustentabilidade deixará de ser uma utopia, se tornará uma realidade de fato, e, assim, não comprometeremos o futuro das próximas gerações.