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Enviada em: 31/08/2018

A saída dos Estados Unidos, em 2018, da COP 21 - acordo referente ao uso do crédito de carbono - indica que o progresso econômico é mais importante que a preservação do meio ambiente. No entanto, essa atitude vai de encontro com a ideologia de desenvolvimento sustentável, que visa garantir recursos para as gerações futuras. Por isso, o incentivo a uma economia criativa e o engajamento político e social, são necessários para diminuir os impactos na fauna e flora brasileiras.    Nesse contexto, é relevante analisar que a sociedade pós-moderna tem um maior interesse na produção e economia ecológica. Haja vista que o modelo capitalista é vigente no país e a "Indústria Cultural" do sociólogo Theodor Adorno se faz presente no modo como o consumo é realizado, novos padrões de fabricação de produtos se tornam essenciais, como por exemplo, no modelo Volvista, que estimula a produtividade a partir de conceitos como o bem-estar do trabalhador e a sustentabilidade mercantil. Assim, é possível a existência de um capitalismo consciente e coerente com a contemporaneidade.    Além disso, a sociedade pode fazer a diferença no que tange a utilização sustentável e o cuidado com o espaço nativo. Embora o país seja conhecido por suas belezas naturais, segundo o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) o lixo ainda é um problema presente nos centros urbanos, em que apenas 13% dos resíduos sólidos vão para a reciclagem. Logo, os indivíduos também são responsáveis e o uso dos "3R'S" deve ser compreendido, em que a redução, reutilização e reciclagem podem diminuir a quantidade de itens descartáveis.    Infere-se, portanto, que o equilíbrio entre desenvolvimento e meio ambiente não é uma utopia. Porém, ainda se faz imprescindível a atuação de alguns órgãos, como o Governo Federal concomitante ao Ministério do Meio Ambiente na estipulação de limites para as empresas poluírem e dar abono fiscal àquelas que produzirem menos remanescentes, de forma a moderar a poluição nos meios rural e urbano. Ademais, é significativo o trabalho das escolas, no ensino por meio de palestras regulares e aulas práticas de separação de lixo, para mostrar a importância da coleta seletiva e do respeito pelos recursos naturais, com o objetivo de ensinar aos jovens que a produção e o descarte em excesso pode comprometer a disponibilidade do meio natural para a posterioridade.