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Enviada em: 01/09/2018

É indubitável que, no Brasil hodierno o desenvolvimento sustentável vem obtendo importantes avanços, visto que, segundo dados veiculados pelo IBGE(Instituto brasileiro de geografia e estatística) o desmatamento na floresta Amazônica foi reduzido em 77% no ano de 2011. Entretanto, apesar do progresso adquirido nos últimos anos, ainda existem grandes déficits no que diz respeito ao desenvolvimento em áreas urbanas e -principalmente carentes- aviltando dessa forma para com o principio de igualdade garantido pelo artigo 5° da constituição cidadã.       Em primeiro lugar, deve-se apontar a falta  de planejamento Estatal, assim como de políticas públicas que promovam o crescimento sustentável, com isso, tais imbróglios corroboram de forma exponencial para a perpetuação de uma realidade de atraso e desorganização. Nesse sentido, é interessante citar as grandes metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro, que recorrentemente apresentam problemas de excesso de poluição,inversão térmica,alagamentos e em casos mais graves deslizamentos de morros e barrancos, tais situações tendem infelizmente a afetar a parcela mais pobre da população, visto que a História nos relata a persistência da vulnerabilidade desses indivíduos.       Em contraste a isso, é necessário não culpabilizar somente o Governo pela problemática da sustentabilidade no Brasil, mas sim reconhecer que a falta de consciência do cidadão possui também um grande impacto na dinâmica da sociedade, hábitos como o consumo excessivo, descarte inadequado de produtos e indiferença em relação ao meio ambiente são indiscutivelmente nocivos, já que é cada vez mais divulgado pela comunidade cientifica novas pesquisas e dados que reafirmam os danos gerados a natureza. Nesse viés, é relevante citar o ''Princípio da responsabilidade'' do filósofo Hans Jonas, que preconiza que a ação individual não deve comprometer a existência de uma vida autêntica e digna sobre a terra.       Destarte, de acordo com com os fatos supracitados, é mister que medidas sejam tomadas para transcender os problemas apresentados. Iniciando pelo Estado que através do Ministério das Cidades e em parceria com empresas privadas e ONGs, crie projetos de aceleração do desenvolvimento sustentável nas áreas mais necessitadas, com o fito de superar as dificuldades existentes.Ademais, tanto a mídia como a escola devem criar projetos de conscientização que envolvam palestras de especialistas e cientistas explicando a necessidade de adoção de novas praticas, com o intuito de esclarecer e educar o cidadão, pois como disse o pensador Immanuel Kant ''O homem é aquilo que a educação faz dele''.