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Enviada em: 19/10/2018

Segundo Sartre, filósofo francês, o ser humano é livre e responsável; Cabe a ele escolher seu modo de agir. Diante disso, recai sobre o homem a necessidade de tornar o mundo mais sustentável. No entanto, a agricultura agroexportadora e a ausência de políticas públicas voltadas a novos modelos energéticos sustentáveis, são desafios à sustentabilidade.     Historicamente, o escrivão Pero Vaz de Caminha, em uma carta escrita à Coroa Portuguesa, exprime o potencial rentável de nossa biodiversidade. Séculos depois, o pensamento arcaico de que nossos recursos ambientais são inesgotáveis, perdura em nossa sociedade. Sob esse viés, o cenário atual é de total descaso governamental com a preservação ambiental, principalmente no que tange à floresta amazônica. Prova disso é que conforme dados da IMAZON, o desmatamento resultante da expansão de monoculturas agroexportadoras, chegou a quase 4 mil km². Nesse âmbito, evidencia-se a ausência de políticas de sustentabilidade ambiental na questão agropecuária do país.     Ademais, em contrapartida de países desenvolvidos como o Japão, o Brasil tem sua frota veicular majoritariamente dependente de combustíveis fósseis. O consumo fóssil é tanto, que segundo o G1, as reservas petrolíferas ficarão escassas até 2040. Entretanto, apesar de dados alarmantes, pouco se investe em energia sustentável para suprir essa demanda. Logo, a falta de consciência do corpo social e do estado em investir em novos modelos energéticos sustentáveis, como o investimento industrial na criação de carros movidos à energia elétrica advinda de placas fotovoltaicas, exprimem o caráter subdesenvolvido do Brasil.    Diante desse contexto, torna-se necessária a adoção de medidas. Portanto, é imprescindível que o Governo Federal ofereça incentivos fiscais à industrias automobilísticas que criarem automóveis movidos à energia elétrica. Atrelado a isso, a iniciativa privada que investir sua demanda energética em modelos sustentáveis com a utilização de energias renováveis, poderão receber subsídios do estado.