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Enviada em: 20/10/2018

Segundo, o vencedor do prêmio Nobel, Nelson Mandela, depois de escalar uma montanha se descobre que existem muitas outras para escalar. Tal frase relaciona-se as dificuldades à  realização de um desenvolvimento sustentável no Brasil. Nesse contexto, põe-se como empecilho o custo das energias alternativas e a subdesenvolvida industria de reciclagem no país. Haja vista que um crescimento sustentável é fundamental para o país, ela deve ser efetivada pelos agentes adequados, a partir da resolução dos entraves vinculados a ela.      Em primeiro lugar, ressalta-se o alto custo para obtenção de energia por meio de fontes alternativas como a solar e a eólica. Segundo, a especialista em energia renováveis, Anne Miroux, o país não está entre os principais países dessa área, pois investe em setores mais tradicionais como biocombustíveis e geração de energia hidrelétrica, por serem mais baratas. No entanto, as energias alternativas se pagam a longo prazo, pois além de não poluírem, só possuem o custo de instalação e as manutenções.       Outro ponto, é a falta de investimento na reciclagem. O Brasil produz mais de oitenta milhões de toneladas de resíduos sólidos, dos quais 10% são plástico. Se o total desse montante de plástico fosse reciclado, seria possível retornar cerca de seis bilhões para a economia segundo levantamento do Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza. Dessa forma, o país perde não só em âmbito sustentável como também no financeiro, onde esse dinheiro poder-se-ia ser investido na melhora do setor de reciclagem.       Diante do exposto, é imprescindível que o Poder Executivo realize investimento para incentivar a reciclagem, por meio de isenções fiscais, visto que o desenvolvimento sustentável e a geração de empregos desse setor, já são suficientes benéficos para o país. Ademais, cabe também ao Poder Executivo junto ao Ministério da Educação, estimular as faculdades, por meio de investimento financeiro na área de pesquisa, para à busca pelo barateamento das energias alternativas. Diante disso, o Brasil poderá escalar mais uma montanha.