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Enviada em: 22/10/2018

Com o transição da era rural para a era industrial na Europa, originou-se a discussão, ainda que muito limitada, referente ao desenvolvimento sustentável da tecnologia em uma época em que o carvão era a principal fonte de energia. Sob essa ótica, hoje, diante dos avanços da ciência, a sustentabilidade passou a ser conteúdo de diversas medidas que, apesar dos grandes retrocessos, revelam-se como esperança para o defesa da natureza. É fulcral, desse modo, analisar em que aspectos o desenvolvimento sustentável é possível e como efetivá-lo.       A priori, convém frisar que o mundo hoje enfrenta uma crise ambiental que, seja pela reflexão, seja pela necessidade, ascende a iniciativa humana em preservar a natureza. Nesse contexto, é nevrálgico apontar que cada vez mais as tecnologias sustentáveis vem substituindo as danosas ao meio ambiente, a exemplo do Brasil e da China que investem cada vez mais em energia eólica e energia fotovoltaica em detrimento das não renováveis. Tal conjuntura, portanto, evidência a viabilidade de instaurar no mundo as premissas da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável da ONU de que, com a cooperação dos países, os danos ao meio ambiente reduzir-se-ão.       Entretanto, em uma análise mais extensiva, infere-se que, apesar dos avanços, há muitas medidas e ações que devem ser coibidas. Nesse prisma, nota-se que o mundo, em uma visão geral, carece de reflexão sobre a necessidade de manutenção da natureza para a efetiva manutenção do potencial de vida da Terra, isto é, a sociedade global, em "lato sensu", não reconhece a imprescindibilidade de cuidar o atual ambiente para poder existir um futuro próspero. Exemplo disso, foram as atuais políticas anti-ambientalistas adotadas pelo presidente norte-americano Donald Trump de retirar os Estados Unidos do Protocolo de Paris. Dessa forma, de maneira análoga ao defendido pelo economista William Stanley, é preciso compreender os limites que o desenvolvimento impõe ao crescer além do ponto que possa ser possível sustentá-lo por muito tempo.       Compreende-se, pois, que o desenvolvimento sustentável, além de necessário, é possível e já está se tornando realidade - mesmo que lentamente. Dessarte, para um efetivo progresso sustentável, urge que os governos, com apoio dos órgãos internacionais e organizações ambientais, elaborem uma programa de financiamento à práticas ecológicas, por meio de concursos anuais com premiações em dinheiro para empresas que elaborarem ações inovadoras, e mediante a liberação de crédito à países que investirem em matriz energética renovável - eólica, solar, geotérmica, entre outros - dentro de metas estipuladas. Com isso, a esperança de desenvolvimento sustentável tornar-se-á realidade e não uma utopia ambiental como na Revolução Industrial.