Sustentabilidade é o tema central do século XXI. Em meio à tantas novas tecnologias e a indústria em destaque, pensar em soluções sustentáveis para conciliar as relações de interesse humanas e o meio ambiente são imprescindíveis. O desenvolvimento sustentável pode ser uma realidade, mas ainda é utopia para muitas nações, pois está diretamente atrelado ao nível de desenvolvimento do país e a emergência com que o tema é tratado por todos no mundo. Uma das características que os países periféricos e em desenvolvimento compartilham é a pobreza da população: de acordo com o Estadão, uma em cada dez pessoas vive com menos de dois dólares por dia. Além disso, vários fatores como a falta de saneamento básico e educação de qualidade unem-se e colocam o desenvolvimento sustentável em segundo plano. A Somália, por exemplo, líder do ranking de piores países em quesito sustentabilidade, é um dos Estados mais pobres e sem recursos do mundo. Logo, a condição de ser sustentável não torna-se prioridade em países de miséria acentuada, pois a população e o governo ainda buscam seus direitos mais primitivos: água e comida de qualidade e para todos. No contrário, podemos ver a Suécia, país desenvolvido e mais sustentável do mundo, que tem pleno acesso à educação e condições de saneamento e saúde de alta qualidade para a população residente. Além disso, práticas ecológicas tornam-se efetivas quando são pautas prioritárias, como a economia e o comércio são. Em 2017, por exemplo, os Estados Unidos saíram do Tratado de Paris sobre mudanças climáticas, mas ainda é um dos pioneiros da indústria mundial. O resultado do descaso são as fortes tempestades, que batem marcas históricas, e os muitos incêndios florestais, que, se fossem tratados com a urgência correta, não teriam matado tamanha fauna e flora. A ambição do homem moderno e a falta de vislumbramento de possíveis catástrofes ambientais causam destruição e extinção, além do esgotamento de recursos não-renováveis. A camada de ozônio, que protege o planeta dos raios solares, está sendo impactada pela emissão de CFC emitido em fumaças de incêndios e carros, por exemplo. Dessarte, medidas que visam aprimorar práticas sustentáveis são necessárias. Para isso, unem-se órgãos governamentais às esferas privadas, sendo o primeiro responsável pela aplicação de penas severas à ataques ambientais, principalmente as grandes corporações que, por décadas, saem ilesas de grandes escândalos, por meio de multas e sanções comerciais, além de trabalho voluntário. Já o privado, deve contar com políticas de preservação ambiental e práticas de reflorestamento, em troca de isenção tributária pública e diminuição dos juros cobrados em empréstimos governamentais.