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Enviada em: 08/07/2019

No contexto das sociedades mesopotâmicas antigas, a construção e manutenção de diques - grandes sulcos - ajudava a conter as cheias dos rios Tigre e Eufrates. A partir disso, percebe-se que, apesar de não disporem tecnologias sofisticadas, a preocupação com o desenvolvimento social aliado ao ambiental já era uma realidade na época. No Brasil atual, porém, a falta de investimento em tecnologias, em consonância com a precária orientação da população, faz com que o desenvolvimento sustentável seja vista como uma utopia. Nesse sentido, cabe analisar as causas e consequências do impasse.       A princípio, é importante destacar a clara negligência governamental acerca de assuntos ambientais. Sabe-se que a utilização de combustíveis renováveis - como o biodiesel - são a melhor escolha no que se refere à geração de energia para motores, pois agridem de forma menos significativa o meio ambiente. A matriz energética brasileira, porém, ainda provém de fontes não renováveis, como o petróleo e seus derivados, que causam graves problemas atmosféricos a partir de sua queima - como a chuva ácida e o agravamento do efeito estufa. Dessa forma, é preciso tomar providências para amenizar o problema, sob a ótica do escritor Augusto Cury, o qual faz uma crítica à sociedade; afirmando que todos querem o perfume das flores, mas poucos sujam as mãos para cultivá-las.       Ademais, vale salientar a falta de orientação como impulsionador do problema. Segundo o filósofo alemão Immanuel Kant: "O ser humano é aquilo que a educação faz dele". De maneira análoga à ideia exposta por esse pensador, pode-se afirmar que a falta de educação ambiental atrasa significativamente o desenvolvimento sustentável, uma vez que a população, desprovida de informações consistentes acerca dos perigos do atual modelo de desenvolvimento, acabam não se engajando para reivindicar ações governamentais ou até negligenciando pequenas atitudes - como o simples ato de jogar o lixo na lixeira.       Infere-se portanto, que medidas sejam tomadas a fim de resolver a inercial problemática. Nesse sentido, é imprescindível que o Ministério do Meio Ambiente - por meio da destinação verbas governamentais - estimule a pesquisa de novas tecnologias para o desenvolvimento sustentável. Ademais, cabe ao Ministério da Educação, em parceria com instituições de ensino, orientar os cidadãos acerca da problemática do meio ambiente, mediante palestras e mesas redondas de discussão com profissionais das áreas das ciências naturais - como biólogos, por exemplo. Tais ações visam o incentivo a maiores discussões e ações que promovam, cada vez mais, um desenvolvimento que não prejudique as gerações futuras.