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Enviada em: 30/08/2017

Um caminho para o futuro       O mundo contemporâneo vive em um constante embate entre a economia e a preservação meio ambiente. Por mais de 2 séculos, desde a revolução industrial, o ser humano ignorou completamente sua relação com a natureza, o que trouxe graves consequências as quais se intensificam rapidamente. A única solução para sua situação atual é o desenvolvimento sustentável.      Desenvolvimento sustentável em resumo seria a aliança do crescimento econômico e a preservação do meio ambiente. A priori, isso parecia impossível, uma utopia, entretanto as constantes inovações já demonstram sua possibilidade. Segundo a OCDE( Organização de Desenvolvimento Econômico), o processo de redução de emissão de gases carbônicos pode trazer um aumento de mais de 3% da economia mundial, pois os investimentos em novas tecnologias e áreas de empreendimento movimentariam o mercado.    O verdadeiro dilema é se as nações estão dispostas a alterar sua estrutura econômica, principalmente nações subdesenvolvidas. Com as mudanças propostas por esse modelo, as gigantes empresas petrolíferas e carboníferas sumiriam, assim como muitos outros fantasmas dos séculos passados, o que leva à constante dificuldade de implantação do modelo sustentável. A recente saída dos EUA, segundo maior poluidor do mundo, do acordo de Paris é a prova concreta de que os interesses ainda não convergem na possibilidade do desenvolvimento sustentável.       Ainda assim o mundo caminha lentamente ao caminho certo. Diversas nações europeias e o Vale do Silício nos EUA investem muito no conceito inovador, o que torna a energia verde cada vez mais viável, e grandes empresas como a TESLA popularizam automóveis e casas sustentáveis em grandes proporções. Falta agora uma maior participação dos governos em adotarem essa causa, o que inclui o Brasil.       Diante da situação atual, o Brasil, assim como as nações desenvolvidas, deve investir na sustentabilidade, a fim de garantir o futuro mundial. O governo federal poderia garantir isso através da redução de impostos à empresas que adotassem métodos de eficiência energética, pois assim, além de incentivar a redução do consumo, movimentaria a produção de tecnologias verdes do país. Além disso criar fundos nas universidades para pesquisas relacionadas ao desenvolvimento sustentável, poderia garantir ao Brasil, não apenas uma grande economia em importações e pagamentos de royalties, mas também uma posição de destaque nos exportadores de tecnologia.