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Enviada em: 05/09/2017

Toneladas de peixes mortos, derretimento de calotas polares, extinção de ecossistemas inteiros. Estes são alguns exemplos de desastres ambientais que a exploração humana desenfreada vem causando no planeta. Tais devastações são diuturnamente provocadas pelo modelo de consumismo exacerbado atual e, por isso, é necessário investir em um novo modelo de produção sustentável, repensando hábitos de consumo.        Relatórios da ONU apontam que se toda a humanidade passar a consumir como os americanos, serão necessários vinte planetas Terra para suprir essa demanda. Enquanto a comunidade científica e ambientalistas lutam para conscientizar a população da insustentabilidade desse modo de vida, o presidente da maior potência mundial, Donald Trump, segue o caminho oposto. É o que atesta a recente saída dos EUA do Acordo de Paris.        No caso brasileiro, a negligência histórica do poder público fica evidente na constante degradação dos biomas nacionais. Isto pode ser constatado na recente tragédia ocorrida em Mariana, com a ruptura de uma barragem de rejeitos de mineração, cujo resultado foi visto por especialistas como a “morte” do Rio Doce. Mas os impactos também pode ser silenciosos e lentos, como a destruição, pela poluição e degradação, dos manguezais, bioma considerado o “berçário” da vida marinha. E enquanto isso, a população assiste apática à destruição de seu meio ambiente.       É visível, portanto, que o planeta está pagando um preço muito alto pelo desenvolvimento econômico e tecnológico da humanidade e as ações de reversão precisam ser imediatas. Individualmente, é preciso repensar hábitos de consumo, de modo a diminuir a demanda mundial de produção, promovendo uma exploração mais lenta dos recursos. Por outro lado, a sociedade brasileira precisa cobrar do Legislativo o endurecimento da Lei de Crimes Ambientais, conjuntamente com processos de licenciamento mais rigorosos. Assim, se promoverá uma exploração racional e sustentável dos recursos naturais.