Enviada em: 10/12/2017

Desenvolvimento e sustentabilidade: só dará certo se todos cooperarem       Por causa da atividade humana o mundo está sofrendo modificações em seu ecossistema. As mudanças climáticas, o descongelamento dos polos e o aumento do nível do mar são algumas das consequências dessas ações. Logo, a implementação de políticas para o desenvolvimento sustentável é urgente, algo que vem sendo discutido ultimamente.       A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Natural - Rio+20 - ocorreu no Brasil em 2012. Os representantes dos Estados participantes discutiram ideias para encontrar uma forma sustentável de desenvolvimento destinado às nações periféricas. O sistema de cotas de carbono foi amplamente incentivado, um meio que visa a compensação dos poluentes emitidos pelos países industrializados.       Porém, esses acordos podem sujeitar os países periféricos à vontade das grandes potências mundiais. Fato que ocorreu com o Brasil no mês de junho do ano de 2017, quando o cônsul norueguês informou que as doações para preservação da Amazônia seriam reduzidos em 50% por causa da suspeita de desmatamento naquela área. Ficou evidente a terceirização da responsabilidade para países menos desenvolvidos.       Nesse diapasão, é necessário entender que o desenvolvimento sustentável é possível. Basta observar que há pouco tempo parte da a emissão de gases que destruíam a camada de ozônio eram emitidos pelo ar-condicionado. Em pouco tempo esse modelo parou de ser vendido e foi substituído, permitindo o uso de um produto menos nocivo ao ambiente.       Diante dos argumentos apresentados, conclui-se que o desenvolvimento sustentável é possível, desde que haja cooperação entre os interessados. A destinação de verbas para pesquisa de meios alternativos é uma forma de solução. Uma fundação, com sede em Brasília, deverá ser criada para esse propósito. Cada ano será efetivado, no mês de maio, um concurso para eleger ideias inovadoras. Assim, aquelas que se destacarem serão implementadas pela instituição.