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Enviada em: 11/08/2018

Muros e vilões      A cidade de Nova York nos Estados Unidos é um exemplo de organização atual inclusa na redução da maioridade penal aos dezesseis anos. É fundamental enfatizar que a realidade socioeconômica do Brasil é completamente diferente. Nesse contexto, torna-se conveniente projetos preventivos aos jovens afastando-os do sistema carcerário brasileiro falido.       Os jovens com menos de dezoito anos que estão presentes no crime, necessitam de educação. O Estatuto da Criança e do Adolescente é caracterizado por ser um sistema socioeducativo. Assim, ações atuantes na prevenção guiam o adolescente para longe do ambiente que até então foi adaptado. Ações afirmativas como a Fundação Casa são a tentativa certeira para minimizar a violência. Dessa forma, em conjunto com a qualidade do serviço e da estrutura que acolhe estes jovens, possibilita a fuga da cultura de violência que uma prisão está inserida.        O intuito da prisão deveria ser a reabilitação. Cabe destacar que, no que diz respeito ao Brasil, o sistema carcerário é pobre e superlotado. Nesse âmbito, não se tem dúvidas da impropriedade para receber adolescentes, pois é comprovado que nesta faixa etária esta ocorrendo a formação física e dos ideais. Sendo assim, sobre uma cultura baseada no "preciso ser um vilão" para sobreviver, a permanência no crime cresce em escalas exorbitantes. Desse modo, a educação dos jovens infratores deve ser feita longe dos murros prisionais para garantir um correto cidadão após a sua detenção. Além de garantir a segurança da sociedade brasileira inocente.     Fica claro, que educar é combater as mazelas da violência na adolescência. Assim, cabe ao governo em parceria com Ongs, diante de investimentos em ações preventivas aos adolescentes criminosos, mostrar por acompanhamentos educativos que é preciso respeitar a lei. É importante também deixar claro a realidade prisional existente. Ainda, é urgente a garantia de uma boa educação básica no Brasil. Assim, o jovem infrator não irá por trás dos muros prisionais onde está a "cultura do vilão".