Enviada em: 06/03/2017

Maioridade penal: um problema maior do que se imagina   No Brasil, há tempos se observa um aumento de crimes praticados por adolescentes, não mais pequenos delitos. O mais assustador é a ausência de arrependimento, quando estes são detidos. A certeza de impunidade é o que faltava para impulsionar esses jovens no mundo do crime.   De certo o país não é um exemplo com relação a recuperação de detentos e a redução da maioridade não será uma solução de correção para esses jovens, mas sim uma maneira de retirar do convívio da sociedade indivíduos sem escrúpulos capazes de tudo pelo dinheiro fácil. Trabalhadores de bem que muitas vezes vieram de situações piores do que o menor infrator - e não usaram isso como desculpa - convivem com o medo de ter seu maior bem,a vida, arrancados pelas "vítimas da sociedade". É necessário que essa vitimização do bandido seja extinta, seja ele de qual idade for. Todos tem a oportunidade de fazer o que é certo.   A redução da maioridade penal deve sim ser discutida, aliás, já devia ter sido. O caus social vivido, prejudica não só a população como  também a economia, os jovens infratores que saqueiam lojas, roubam carros, tiram vidas consequentemente não movimentam a economia. Outros países se recusam a investirem no Brasil e trazerem indústrias que gerariam empregos pela falta de segurança, ao contrário do que muitos pensam ser apenas os altos impostos cobrados. Turistas deixam de visitar nossas praias e outros tantos pontos turísticos belíssimos, pela insegurança, pelo medo.   Portanto, o senado e o governo devem votar o mais rápido possível, para que a maioridade penal seja reduzida. E a população deve fazer valer sua opinião, afinal eles representam o povo. Obviamente tal mudança terá seu tempo de adaptação e seus custos. Penitenciarias deverão ser expandidas, outras tantas construídas, aumento do contingente policial, além de tantas outras mudanças no código penal brasileiro que é tão falho, como penas mais rigorosas. Vale lembrar que não há melhora sem mudanças.