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Enviada em: 06/03/2017

Vivendo, no Brasil, desde a promulgação da Constituição de 1988 um período de notável avanços democráticos, a população ainda sofre com altas taxas de criminalidade. O que tem se feito insuficientemente em termos de discussão da maioridade penal tem levado a propagação de ideias ineficazes no combate às infrações cometidas por menores de idade, levando-se em consideração aspectos como a probreza e um ciclo social.        Primeiramente, vale-se destacar a influência que a pobreza tem na formação dos jovens brasileiros. Um estudo, realizado pela CJCJ, analisou mais de 54 mil homicídos e concluiu que crimes são explicados mais por pobreza e falta de perspectiva do que pela idade de quem o cometeu. Sendo assim, a razão da alta taxa de infrações cometidas por adolescente é porque populações mais pobres, em geral, concentram maior número de adolescentes.        Outrossim, analisa-se a intervenção que o convívio em meio à violência na constituição da moral do indivíduo. Segundo Durkheim, o fato social é a maneira coletiva de pensar e agir, dotada de exterioridade, coercitividade e generalidade. Seguindo essa linha de pensamento, obersava-se que a criminalidade pode ser encaixada na teoria do sociólogo, uma vez que,se uma criança vive em meio a um local que adota esse clima de hostilidade, tende adotá-lo por conta do contato. Desse modo, evidencia-se a importância de medidas que mudem a intelectualidade do adolescente, cisando o clico social originado pelas relações interpessoais.       Embora afirmem que “Se o jovem é maduro o suficiente para cometer crimes, é maduro o suficiente para sofrer as consequências”, esse tipo de pensamento não leva em consideração a capacidade conter uma atitude em prol de um benefício futuro. Associações Médicas concluíram que os adolescentes não o lobo frontal totalmente desenvolvido, área do cérebro responsável por julgar punições e conter atitudes impulsivas. Não justificando as infrações, especialistas apenas inferem que não adianta diminuir ou aumentar a punição.        Fica evidente, portanto, a necessidade de mudança da moral e ética do indivíduo, de forma que crie a noção de perspectiva de vida em adolescentes por meio da educação. Todas as esferas Executivas devem investir mais educação e na ressoalização, sendo ela, a educação, o principal formador do caráter humano. À mídia cabe o papel promover debates com objetivo de combater a desinformação. A família tem o papel de orientar os jovens a continuar na escola e acompanhar seu rendimento mais concisamente. Dessa forma, gradualmente, criar-se-à a perspectiva de vida, nos jovens, tão necessária à diminuição da criminalidade e dar-se-à os motivos para eles não cometerem infrações.