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Enviada em: 28/03/2017

A redução da maioridade penal no Brasil é frequentemente discutida e divide opiniões tanto de especialistas quanto de leigos. É, porém, verdade que se trata de uma alternativa fácil, para os governantes, afinal é mais fácil punir que educar. A ineficácia de tal ato é revelada por dois motivos: colocar menores em regimes prisionais só servirá para piora-los, e também porque, com a redução, o crime organizado, porta principal de entrada dos jovens ao mundo do crime, passará a recruta-los com idades menores que a determinada como maior idade.            Dentro das prisões brasileiras acontece crimes de todas as espécies, como, assassinato, tráfico e estupro, além disso o crime organizado é controlado, em grande parte, do interior dos presídios. colocar jovens com menos de 18  anos, que ainda não tem uma formação moral completa, sob influência de tal ambiente é como uma doação de mão de obra aos carteis do crime.                    É importante perceber que, grande parte dos jovens infratores são de origem pobre, e geralmente, são aliciados pelo crime organizado com a promessa de dinheiro fácil. São usados pois devido a idade não são punidos criminalmente, portanto, com uma redução na idade penal, as organizações, simplesmente, passaram a alicia-los com idade menor, para poder continuar com tal trunfo.                     A redução da maioridade penal é, portanto, uma medida paliativa, com efeitos positivos quase nulos á sociedade. Para impedir que os jovens entrem no crime e até mesmo consigam sair, é preciso que o governo os mantenha na escola, com artifícios que despertem o interesse, como, aulas mais dinâmicas, esportes e acesso a cultura como teatro e cinema. É fundamental também, que a família esteja sempre presente na vida dos filhos para orienta-los no melhor caminho a ser seguido.