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Enviada em: 15/04/2017

A maioridade penal é um tema polêmico que deve sim ser discutido. Podemos ver frequentemente nos noticiários casos de menores que cometem crimes como furtos, estupros e assassinatos. Logo, deve sim haver uma mudança na maneira de lidar com os jovens infratores. Porém isso não significa que deve haver uma mudança na maioridade penal, porque há sim formas mais eficazes de solucionar esse problema .     Ao falar sobre casos como os desses menores, pode-se sentir uma certa impotência, porque em muitos casos, esses menores infratores não são punidos como acredita-se que os mesmos devem ser. Muitas vezes, os infratores acabam sendo fruto do meio no qual são criados e da forma que são educados, como uma família violenta ou com histórico de crimes. Porém, não se pode dizer que sempre será assim, pois alguns desses menores criminosos vem da camada social mais alta. Esse fato acaba dificultando a resolução desse problema, pois mesmo que sejam criadas medidas socais para atingir as camadas mais baixas, ainda ocorrerão casos de crimes feitos por menores de classes mais altas.    Caso houvesse a redução da maioridade penal, esse problema não seria resolvido. O que iria mudar seria a faixa etária dos criminosos, pois os líderes de quadrilhas buscariam jovens cada vez mais novos para cometer os crimes devido a eles serem "intocáveis" em relação ao sistema penal. Isso faria com que essas crianças perdessem sua inocência mais e mais cedo.    Em vista dos fatos acima citados, observa-se que a maioridade penal não deve ser modificada, o que deve ser modificado é a forma como esses menores infratores são tratados e orientados nos centros de reabilitação, para que não saiam deles piores do que entraram. O ministério da educação deve promover palestras e seminários em escolas que ensinem os pais a como lidar com seus filhos caso estes sejam infratores, e no caso dos pais não se importarem com esse fato, deve ser acionado o juizado dos menores para que estes percam a guarda de seus filhos.