Materiais:
Enviada em: 11/05/2017

Criado em 1940, o código penal brasileiro, retratou a realidade daquele tempo, em que os menores infratores eram casos raros. Todavia, a realidade do século 21 é outra, pois com crescimento populacional e o inchaço dos grandes centros urbanos, a prática de violência cresce a cada dia, inclusive na faixa etária de 16 e 18 anos. Contudo, condenar e a plicar a pena a um adolescente, não resolverá por completa essa questão.                Os menores infratores, assim denominados no estatuto da criança e do adolescente, não cometem crime e nem cumprem penas. O adolescente após cometer um ato infracional, se condenados, ficarão no máximo até 21 anos em centros específicos para menores. Essa situação faz com que a sensação de impunidade seja grande, porque alguns adultos utilizam o menor para encobrir crimes por eles praticados. Dessa forma, várias pessoas estão perdendo a sua adolescência no envolvimento  com tráfico, furto, roubo e até em assassinatos.                Diariamente nos noticiários é possível ver que a criminalidade juvenil cresce, pois em vez do adolescente estar na escola, ele está à mercê da criminalidade das ruas. Diminuir a idade para cumprir pena, seja de reclusão ou detenção, o governo, por consequência, terá que construir novos presídios e deixar mais tempo fora da sociedade uma pessoa que, por vezes, não teve a chance de estudar e de construir uma vida digna.                Assim, o acesso à profissionalização e consequentemente ao trabalho do adolescente é o plano para não se envolver com crimes. Sendo assim, para ficar fora da marginalidade, o adolescente tem que estar mais na escola do que nas ruas. Para isso, o Estado através de políticas públicas voltadas para deixar os jovens mais na escola, como por exemplo nas escolas integrais que os alunos passam o dia estudando e praticando esportes. Com isso, eles podem ter um futuro próspero e principalmente fora de um centro sócioeducativo.