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Enviada em: 26/06/2017

Quando um jovem adolescente é acusado de um crime, a discussão que devemos fazer é: se ele deve ser julgado e punido por aquele delito da mesma maneira que um adulto seria?   Esse questionamento é relacionado ao fato de alguns acreditarem que os jovens entre 12 a 18 anos ainda não têm a capacidade intelectiva para desenvolver seu raciocínio sobre "moral" e os valores do que é certo ou errado. Enquanto que em contra-argumentação para isso, temos o pensamento de que se um jovem com pelo menos 16 anos de idade, de acordo com nossa constituição, é capaz de ter discernimento suficiente para, por exemplo, eleger um presidente através de votações, ele também já é capaz de compreender quais tipos de ações são permitidas em uma sociedade e quais são as punições por não as respeitar.   Já foi comprovado, de acordo com pesquisas realizadas, que o percentual de jovens cometendo delito tende a ser consideravelmente grande, chegando em algumas regiões do país a quase 30% o que só faz com que os dois pilares da discussão sobre o dever de reduzir a maior idade penal aumentem seus argumentos, e embora os dois pontos estejam corretos ao seu modo, não conseguimos chegar a uma conclusão do que se deve fazer quanto a este problema ainda e continuamos divididos.   Nos Estados Unidos existe um sistema onde os jovens são levados a uma prisão diferenciada para punir pelos seus crimes, uma prisão onde apenas os jovens entre 16 a 18 anos são levados para cumprir suas penas, que poderia ser uma solução suficientemente agradadora para os dois lados, uma vez que tivéssemos esse sistema aqui mas com alguns detalhes a mais, como por exemplo, uma ala psiquiátrica onde os jovens poderiam ser ajudados a desenvolverem melhor suas capacidades de pensamentos sobre valores, também relevando o motivo por terem seguido aquele caminho e sendo guiados para não voltarem mais a trilhá-lo novamente. Dessa maneira, não agrediríamos os direitos juvenis e os ajudaríamos a não voltarem a seguir outra vez o caminho errado para si mesmo e outrem.