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Enviada em: 14/06/2017

A sociedade brasileira cada vez mais ânseia por paz, e as vozes amargas das violências praticadas são ouvidas e destorcidas por um poder pùblico ineficaz. Além de sem eficiência, é imediatista, pois pratica ações que geram resultados apenas a curto prazo, potencializando os problemas do país.   Nossa sociedade, principalmente a da periferia, vive um verdadeiro descaso. As leis do ECA não chegam aos jovens: não é assegurado a elas crescer em um ambiente seguro, não têm o menor acesso a mínima infra-estrutura, não é oferecido a elas atividades culturais e muito menos educação decente.     Acredito que se faz necessário uma conscientização da sociedade e do poder público, voltada para essa verdadeira banalização da violência. Isso deve ser feito, por exemplo, no aprimoramento das ações educacionais, para que solucionassem as deficiências sociais que causam danos a inúmeros cidadãos brasileiros desde o berço.     Ações como construções de boas creches públicas, garantiriam uma primeira fase da vida com cuidados básicos de tratamento e higiene. Já na segunda infância, a construção de escolas seria eficaz na necessidade de alfabetização e desenvolvimento intelectual da população, que refletiria numa mão de obra mais capacitada no futuro.    O que ocorre é que os poderes públicos não nos proporcionam esse desenvolvimento satisfatoriamente, pois são ineficientes. Então, por que a surpresa da sociedade em pensar que existem tantos jovens no crime? Esse fato é o mínimo que podia ocorrer em uma sociedade que constrói presídios ao invés de escolas.     Sabemos o quanto a violência sofrida é revoltante, mas sabemos também que deve-se atender ao problema de forma planejada e visando uma solução a curto, médio e longo prazo. É preciso investir em práticas socioeducativas e assegurar igualdade de direitos a todas as classes sociais. Só assim viveremos em uma sociedade menos criminalizada.