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Enviada em: 25/06/2017

O grande número de crimes entre jovens faz a sociedade brasileira refletir qual seria a melhor idade determinante de maioridade penal: o Brasil deve continuar aos 18 anos ou diminuir aos 16? Reduzir essa idade não vai ser a solução para a criminalidade. Crianças e adolescentes antes disso já cometem crimes,  o que  também não significa que estão impunes.       Menores infratores são punidos. O sistema pode ser considerado não muito eficiente, ou seja, sem resultados marcantes, mas as punições determinadas pelo ECA(Estatuto da Criança e do Adolescente) tentam recolocar o jovem na sociedade(diferentemente das prisões). Nessa idade há a falta de auto-controle e de visão de gravidade. Como o cérebro ainda está evoluindo, há maiores chances de evolução, pois o aprendizado e as descobertas conduzem à mudança.      Se um jovem tem capacidade de participar desse sistema como preso aos 16 anos, também deverá ter responsabilidade para consumir bebidas alcoólicas, fumar, dirigir, etc. Mas isso não existe e, como qualquer indivíduo, esse adolescente vai evoluir. O pensamento do ser humano é mutável e a maioria dos jovens está em um período de impulsividade, fazendo disso uma característica deles. Tentar mudar é melhor que prender. Afinal, viver em um local seguro é viver onde há muitas pessoas presas ou onde há muitas pessoas livres?      As leis devem ser devidamente aplicadas pela Justiça e medidas socioeducativas devem ter um caminho traçado com cuidado. Além disso, escolas também devem participar da campanha contra a criminalidade. Existem menores fora da escola e a formação deles lá dentro deve ser um  ponto importante. Deve haver um maior investimento em escolas no país inteiro, o que é papel da Receita Federal. A educação conduz a olhares mais amplos, melhores oportunidades e possibilita a escolha de um futuro em humanidade. Segundo Immanuel Kant, "O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele" e é a educação que transformou, transforma e transformará.