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Enviada em: 26/06/2017

Na época colonial do Brasil, século XVI, a mão de obra era escravista. Após muitos negros fugirem, o abrigo eram os quilombos, comunidades que, nas quais, as favelas atuais são derivadas. Os recursos eram escassos, e como consequência, os moradores contemporâneos tornam-se extremamente pobres e na maioria das vezes criminosos, passando a cultura pros filhos. Neste contexto, adolescentes cometem delitos, e surge a dúvida: deve-se discutir a maioridade penal no Brasil?     Conforme dados estatísticos, a participação de menores de idade em homicídios por estado varia de 3% a 31%, ou seja, uma quantidade enorme de indivíduos. Num contra ponto, devemos questionar os fatos infracionais e qual a educação que está sendo proporcionada ao longo do Brasil, em vista de que, a desigualdade social entre pobres e ricos é absurda e irracional, principalmente na área acadêmica, além dos programas de medidas socioeducativas.     Como descrito pelo economista William Arthur Lewis, educação nunca foi despesa. Sempre foi investimento com retorno garantido. Dessa forma, chegamos à conclusão que não houve nenhum sacrifício para que os jovens recebessem um bom aprendizado no país, com exceções, já que não existe ainda uma retribuição. Enquanto isso, filhos de homens abundantes recebem escolas particulares e um grande luxo. Em suma, a maioridade penal deve ser discutida, sem dúvidas, contudo, nos pontos que levam a redução a ser extinta dos parâmetros da sociedade.     Logo, reforços devem ser acionados para mediar essa situação. Convém ao MEC acionar supervisores nas casas de reabilitação para conferir a evolução dos adolescentes numa alta frequência, através da verba pública, administrada por um tesoureiro de confiança. Cabe também, a criação de mais processos seletivos para bolsas de estudo destinada a talentos juvenis, fazendo a parceria entre escolas públicas e particulares, para, assim, criar grandes oportunidades àqueles que por algum motivo enraizado da sociedade não puderam ter uma vida.