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Enviada em: 26/06/2017

No Brasil, sempre que acontece algum caso de crime cometido por menor há um apoio da massa popular em relação a redução da maioridade penal. No entanto, já existem medidas que devem ser tomadas em casos onde o infrator é um menor. Sendo assim, se já existem medidas para esses casos específicos, então não há necessidade de reduzir a maioridade penal de 18 para 16 anos.                                                                  A violência praticada por menores infratores é resultado de uma política educacional frágil que não corresponde às reais necessidades da população. Sob esse aspecto, o relatório produzido pelo Conselho Nacional do Ministério Público revela que internos com idades entre 16 e 18 anos são aqueles que apresentam os maiores índices de abandono escolar. Nesse contexto, o fortalecimento da escola integral garante o acesso a projetos sociais que, por sua vez, reduzem as possibilidades de envolvimento de menores com o tráfico de drogas.                                            Muitas vezes os menores infratores são mandados para lugares que não possuem preparação para reeduca-los, reproduzindo o ambiente de uma cadeia comum. Por não terem a atenção necessária nessa fase da vida os menores acabam por sair do centro de reeducação da mesma forma que entraram e muitas vezes tornam-se reincidentes. É fato que nos países que aderiram a redução não houve declínio do índice de violência.                   Diante dessa situação, medidas são necessárias. É preciso que o governo fortaleça os centros de menores infratores de todo o Brasil com oficinas de esportes, música, artes e coisas que façam com que os jovens saiam com seu talento apurado e assim ter mais chances de emprego aqui fora. Assim, caso eles cometam mais algum crime depois de sair dos centros, eles já vão ter tido toda a ajuda possível e já terão consciência de certo e errado.