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Enviada em: 29/06/2017

No Brasil, muitos cidadãos acham irrelevante a discussão sobre a maioridade penal, ficando divididos entre aqueles que querem sua redução e outros a manutenção da idade de 18 anos. É fato que com a educação de má qualidade e péssima educação básica, muitas crianças, quando adolescentes não possuem nenhuma perspectiva de futuro, restando apenas a vida no crime. Desta forma, é de extrema importância o debate sobre esse assunto, já que os jovens são a base para o futuro do país.     Discute-se muito sobre as medidas a serem tomadas com os atuais menores infratores, porém é deixado de lado o verdadeiro problema, as causas que os levaram à cometerem crimes. Muitas vezes, os problemas estão ligados à falta de apoio familiar ou influências ruins dentro e fora das escolas. Além disso, os adolescentes sabem o que é certo ou errado, mas por estarem iniciando a fase adulta e por não possuírem nenhum patrimônio pessoal, não preocupam da mesma forma sobre as consequências dos seus atos.       Outro problema é a intervenção tardia, ou seja, quando os menores já se tornaram criminosos, é que alguma providência, por parte do Estado, é tomada. Sendo assim, é mais difícil e trabalhoso reverter a situação, já que o próximo passo do governo é o encarceramento e a partir daí, os pequenos infratores entram em contato com gangues, são violentados sexualmente e aprendem mais sobre o mundo no crime.     Sabendo disso, é preciso a criação de novos centros educacionais, construídos pelo Estado, que visam atender a classe desses jovens criminosos, oferecendo além de aulas, atendimentos e dinâmicas psicológicos e a interação por meio de esportes. Outro recurso seria o oferecimento ,dentro desses espaços, de cursos técnicos através de programas como o Pronatec para que possam sair empregados de suas penas.