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Enviada em: 07/07/2017

A prevenção para não haver punição       Notoriamente, o Brasil é um país que sempre negligenciou os jovens. A educação e cultura proporcionadas a eles não é de qualidade adequada. Contudo, grande parte dos problemas sociais presentes atualmente no nosso convívio diário poderia ser resolvido com essas duas coisas: educação e cultura.    Primeiramente, discutir a maioridade penal é apenas tapar o sol com uma peneira. Além de tais propostas de redução serem inconstitucionais, ferindo um Clausula Pétrea, o Código Penal não evita crime algum, tendo como prova a quantidade de presos que existe no Brasil (615 mil, em 2015). O sistema carcerário está em decadência, e aprisionar jovens ao invés de reeduca-los e dar-lhes suporte apenas agravaria mais tal crise.   Também um ponto a se destacar é o psicológico dos jovens. Os adolescentes, num geral, são muito mutáveis, principalmente por estarem em um processo de transição para a fase adulta, necessitando da aprovação de todos para poder se encaixar. Nesse meio tempo, alguns deles são influenciados por pessoas mais velhas a cometem crimes e nesses casos, a punição deve ser feita para tal adulto.     Logo, é papel da escola, da família e da cultura nacional moldar o jovem de forma saudável e não agressiva. É de vital importância uma família estruturada, com que o jovem possa contar quando houver necessidade. A escola e o Estado devem proporcionar ensino de qualidade para que os adolescentes possam enxergar um futuro para si mesmos que não seja o mundo do crime e nossa cultura deve sofrer alterações, para que o índice de criminalidade por conta de necessidade seja extinto.