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Enviada em: 02/05/2018

Segundo a Organização Mundial de Saúde, as doações de órgãos atendem apenas 10% da demanda mundial. Constata-se então que ainda é uma conjuntura que passa por imbróglios a ser discutida na sociedade brasileira atual. Não obstante, tal fator provém principalmente da recusa das famílias em doar os órgãos de filhos e parentes próximos, e também há um problema que acomete diversos países além do Brasil, o tráfico de órgãos.  Como disse o escritor Franz Kafta, ‘’A solidariedade é um sentimento que melhor expressa a respeito á dignidade humana. ‘’ Com efeito, tais palavras fazem sentido quando se trata da doação de órgãos, pois é uma situação que requer empatia e responsabilidade. Ajudar o próximo pode ser uma atitude considerável, mas nem todas as pessoas compreendem a necessidade desta. Observa-se que diversas famílias se negam a dar autorização da doação de órgãos dos entes falecidos justamente pela falta de informação oferecida.  Outro fator importante a ser discutido é o tráfico ilegal de órgãos. O artigo 2 da Lei 9.434 enfatiza que a realização de transplantes de órgãos ou similares só poderá ser realizada após a autorização da gestão nacional do Sistema Único de Saúde, no Brasil. Sendo assim, a venda ilegal e o tráfico de órgãos é considerado crime, não apenas em solo brasileiro, como em diversos países do mundo.  Evidencia-se, portanto, que deve haver uma significativa atenção a essa temática. Desse modo, cabe ao Ministério da Saúde, junto da mídia, fazer campanhas que motive a doação de órgãos e, principalmente, oferecer mais acesso a informações sobre o assunto para a maior compreensão de familiares. Ademais, no caso do tráfico de órgãos, a lei deve continuar sendo imposta, e o governo brasileiro deve se vincular a outros países para investigar e solucionar casos de venda ilegal, e também a criação de um número para denúncias destes. Sendo assim, a doação de órgãos não será mais um dilema, mas a solução para milhares de pessoas.