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Enviada em: 06/06/2018

Segundo o Ministério da Saúde ,no cenário mundial, o Brasil possui o maior sistema público de doação de órgãos e tecidos. No entanto, é possível constata-se a resistência a doação por parte das famílias dos pacientes em virtude da dificuldade de aceitar o diagnostico de morte encefálica. Somado à  isso, as propagandas que estimulam os cidadãos a serem doadores não possui um foco inclusivo que abranjam as diferenças culturais e religiosas presente no país. Assim, é imprescindível que o Governo Federal reaja a essas barreiras em busca de conscientizar a população a respeito do ato de solidariedade de doar órgãos                                                                                         O Brasil é marcado por seu caráter religioso e seus dogmas tratam o corpo humano de forma sagrada, em consequência disso após um óbito os familiares acreditam que ao liberarem o corpo para transplante de órgãos demonstraria uma falta de preocupação com a memória do falecido. Esse pensamento pode ser percebido, pois a sociedade brasileira é pautada nos costumes do cristianismo que acredita na ressurreição dos mortos. Diante disso, as crenças religiosas acabam sendo uma motivação para resistência à doação de órgãos.           Ademais, é notório que a falta de preparo profissional no esclarecimento de que a morte encefálica é um quadro de irreversibilidade corrobora para dificuldade de assimilação por parte dos parentes de que o paciente estar morto. Essa percepção, pode ser observada através de pesquisas feitas pela ABTO na qual estima que no Brasil existe mais de dez mil mortes encefálicas por ano, mas menos de a metade é notificada às centrais de captação. Diante disso, mostra-se incapacidade dos profissionais de saúde em persuadir as famílias para aumentar a disponibilidade de órgãos e tecidos para pacientes que necessitam de um transplante. Assim, é possível notar que a equipe médica está condicionada relatar apenas o lado biológico, dando pouca ênfase no aspecto psicológico.              Portanto, é necessário mudanças educacionais para influencia os brasileiros a optar pela doação de órgãos, assegurando a ideia de solidariedade na sociedade. Dessa forma, é fundamental que o Ministério da Saúde em união com o Ministério da Educação promova discussão e palestra sobre esta temática nas escolas a fim de conscientizar esses futuros cidadãos a importância de ser um doador. Ademais, é importante que o MS promova congresso e palestras em hospitais e faculdades na área de saúde para garantir que esses profissionais sejam aptos para transpor a ideia de doação para aumentar a captação de órgãos. Assim, através da educação transformaria em uma sociedade mais consciente, levar ao aumento de doadores.