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Enviada em: 22/07/2018

A capacidade da realização de transplante de órgãos, foi sem dúvida, um grande avanço da medicina. Todos os anos, um grande número de vidas são salvas por meio desse processo , principalmente quando se trata de doação após morte cerebral. Porém, o resultado seria mais significativo se não houvesse alguns impasses, como, por exemplo, a recusa dos familiares e a falta de infraestrutura nos hospitais e na capacitação dos profissionais envolvidos na área.    Segundo a ABTO (Associação Brasileira de Transplante de Órgãos) o número de doadores tem crescido nos últimos anos. Entretanto, a fila de espera por um órgãos ainda continua extensa, e um dos principais fatores que colaboram para isso é a recusa dos familiares que são juridicamente responsáveis pelo corpo do individuo após a constatação da morte. Ou seja, em caso de morte encefálica, cabe a família decidir se irá doar, e muitas vezes os familiares se recusam, alegando na maior parte delas, não ter conversado sobre isso com o familiar.  Além disso, outro fator negativo é a ausência de infraestrutura e qualificação dos profissionais. Um exemplo disso, é que, quando se passa pela etapa de aprovação da família, ainda há outra barreira; os órgãos apresentam um certo tempo de valia após serem retirados do corpo, e é essencial que se cumpra esse prazo para garantir êxito no transplante. Todavia, há casos em que o doador está em uma região despreparada para realização da retirada dos órgãos.   Sendo assim, conclui-se que, é indispensável que o Ministério da Saúde realize campanhas midiatícas, afim de esclarecer todo o processo da doação, além disso, pode-se efetuar debates entre a população, fazendo com que o assunto deixe de passar despercebido no núcleo familiar. Ja ao Governo, cabe investir em melhorias na infraestrutura dos hospitais, e no preparo dos profissionais que realizam o procedimento de transplante. Além de, investir na construção de centros capacitados para atender todas as regiões brasileiras que estão em deficit.