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Enviada em: 16/03/2017

Desmistificar a doação de órgãos é o caminho.    Com os avanços tecnológicos do século XX o transplante de órgãos saiu da ficção científica e se tornou realidade no mundo todo. Esse procedimento pode salvar ou melhorar a qualidade de vida de pessoas com doenças crônicas que o recebe. Entretanto ainda há muitas pessoas doentes na fila de espera aguardando por um órgão. Certamente essa situação auxilia para que ocorra o comercio ilegal.     Em primeiro lugar, é importante destacar que os acidentes traumáticos são a terceira causa de morte mundial, segundo dados da OMS. Esse tipo de morte é o mais compatível com a doação de órgão pois as vítimas geralmente são jovens e saudáveis. E pelo contrário, a espera pelo transplante só aumenta. Isso se deve muitas vezes a motivos emocionais, culturais e religiosos que fazem os familiares da pessoa que morreu não doar os órgãos.     Muitos problemas dificultam a resolução desse impasse, afinal no capitalismo a oferta e procura faz com que pedaços de pessoas vivas ou mortas tenha valor comercial e isso estimula o tráfico de órgãos. Por outro lado, o avanço da tecnologia ainda não é suficiente para produzir órgãos artificiais com qualidade e em quantidade suficiente para a necessidade atual.      Fica evidente, portanto, que medidas são necessárias para resolver esse problema. Como dito pelo filósofo Immanuel Kant "O ser humano é aquilo que a educação faz dele". Por isso, o Ministério da Saúde deve transferir recursos para fazer anúncios midiáticos para que a massa populacional desvincule a cultura e as crenças da doação de órgãos para que aumente o número de doadores. Ainda, o Governo, deve investir em pesquisas tecnológicas com recursos provenientes de impostos de automóveis para  desenvolver órgãos artificiais funcionais e de baixo custo que a longo prazo substitua a utilização de órgãos humanos, assim o comércio ilegal não será mais atrativo.