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Enviada em: 05/04/2017

null      Para a doação de órgãos , tecidos e medula óssea é necessária a constatação formal da morte encefálica do doador, quando ocorre paralisação irreversível das atividades cerebrais. Se o doador estiver vivo,pode haver a doação de órgãos como rim,o fígado e a medula. Visto isso, são poucos as pessoas que sofrem de morte cerebral,dificultando o número de doadores.     Inúmeras pessoas permanecem na fila de espera para receber órgãos, dos quais necessitam, e por vezes acabam morrendo,pois seus órgãos deixam de funcionar. Além disso, problemas com transporte, infraestrutura e manipulação correta de órgãos agravam mais a situação. Outro fato alarmante é que apenas metade das mortes encefálicas é comunicada pelos hospitais á Central Nacional de Captação de Órgãos.     Um dos fatores que contribuem para o baixo índice de doação de órgãos se deve ao aspecto religioso. Muitas pessoas não praticam a doação de órgãos, pois defendem a ideia de que o corpo deve continuar inviolável,inclusive após a morte. Sem a aprovação da família para a doação, os órgãos que poderiam salvar inúmeras vidas são descartados.      Portanto, medidas são necessárias para resolver o problema. A mídia é um veículo fundamental para disseminar campanhas que incentivem as pessoas a enxergar que doar órgãos não causará nenhum risco, além de que possam permitir que seus entes doem órgãos. Como também, o aumento de verbas para hospitais públicos, através do Ministério da Saude, a fim de melhorar a infraestrutura e os meios de transportes, facilitando o transporte de órgãos de diferentes regiões, sem que os mesmo estraguem.