Materiais:
Enviada em: 06/06/2017

Um dos primeiros avanços na medicina foi no século XIX, com a primeira transfusão de sangue, seguida no século XX com as primeiras doações de órgãos. Além disso, inúmeras doenças que antes acometiam diversos pacientes, hoje são feitas com praticidade, através do apoio de doações sanguíneas e de órgãos. No Brasil, a maioria dos hospitais ainda sofrem com a alta demanda e doações abaixo do esperado.     O preconceito velado de muitos cidadãos colocam em risco estoques hospitalares e futuras doações, acarretando filas e risco para pacientes que necessitam com urgência. A ignorância é um dos principais motivos que levam a não doação, seja por receio em contrair doenças ou até mesmo por religiões que incentivam a proibição de tal ato, levando potenciais doadores e receptores a ignorar tamanha importância. Os doadores espontâneos - doam independente do destino - e os motivacionais - doam para alguém já indicado - são os que fazem a diferença e o exemplo para a sociedade.     A precariedade brasileira não está no produto final - possui notável padrão de qualidade nos hospitais - mas sim, no começo da cadeia, na quebra de paradigmas históricos e sociais - como quem doa uma vez, terá de doar sempre. O Brasil não prepara desde a infância o pensamento empático, não retrata a importância de dizer para a família que é um doador, onde órgãos como rins e medula, podem ser doados em vida, não levando nenhum risco ao indivíduo. Levando em momentos de perda, a solidariedade em um gesto humano que salva inúmeras vidas e aumenta de maneira considerável a ajuda para com os hospitais.     Em virtude disso, cartilhas onde mostram de forma clara e objetiva os benefícios em ser um doador, espalhadas em ônibus, metrôs e estabelecimentos comercias, aumentando o público alvo. O incentivo nas escolas, com brincadeiras pedagógicas que exemplifiquem cada etapa da doação, procurando desmistificar os paradigmas existentes, para melhor entendimento dos alunos. Além disso, visitas periódicas de agentes de saúde em bairros junto com doadores para levar informação e esclarecimento para as pessoas sobre a causa. Dessa forma, a longo prazo, pode-se aumentar a conscientização social sobre o ato de salvar vidas.