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Enviada em: 15/08/2017

O Transplante de órgãos é considerado um grande avanço da medicina contemporânea. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil se destaca nesse cenário, estima-se que em 2015 realizou-se cerca de 3 mil transplantes. Entretanto, esse índice é pequeno se comparado com os 35 mil enfermos que enfrentam uma imensa fila de espera por uma doação. Tal realidade se ratifica por uma carência de informações que mitificam a problemática, além da falta de campanhas que enfatizem a importância do indivíduo em se afirmar doador ainda em vida.   É indubitável que seja necessário disseminar informações técnicas e coerentes a cerca da doação. Haja vista que muitas controvérsias são questionadas pela sociedade, como por exemplo se a morte encefálica de um efetivo doador será antecipada para que seja feito o transplante. Dessa forma, dilemas à respeito da doação de órgãos são vividas pela família do ser que veio a óbito.    Em virtude disso, é notório fomentar na sociedade a relevância de se declarar doador de órgãos, uma vez que 1 única doação pode salvar a vida de até 8 pessoas. Parafraseando o pensador Confúcio, deve-se corrigir os erros passados, para não comete-los futuramente. Nesse sentido, compreende-se que o tecido social necessita de intervenções públicas que atenue a problemática.   Infere-se, portanto, que a OMS crie campanhas de conscientização a serem divulgadas nas diversas mídias existentes, afim de fazer com que a população se informe e converse mais a respeito da importância da doação de órgãos. Outrossim, o MEC deve implementar essa temática dentro da matéria de biologia, para que desde cedo o assunto já seja entendido e discutido pelas crianças. Com tudo, sob tal perspectiva poder-se-á mitigar esse desafio no Brasil.