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Enviada em: 31/08/2017

No Egito Antigo, após a morte, os egípcios retiravam alguns órgãos e armazenavam em vasos canópitos, pois, acreditavam na ressurreição. No Brasil, a doação de órgãos pode ocorrer após a constatação da morte encefálica, porém, o número de adeptos a doação se encontram desprovido, influenciando na morte dos que esperam na fila de transplantes. Nesta perspectiva, deve-se analisar como a recusa familiar e a falha no sistema de saúde influenciam na problemática em questão.             No Brasil atual, para ser doador, não é necessário deixar nada por escrito, somente o consentimento da família. Com isso, após a morte cerebral, as famílias buscam por um milagre, por conta da falta de conhecimento, pois a morte encefálica é irreversível. Desse modo, fica mais evidente que Kant estava correto ao dizer que: “O ser humano é aquilo que a educação faz dele”. Sendo assim, uma alternativa eficaz para o combate a negativa familiar é investir em educação.        A precariedade no sistema de saúde é um dos fatores que desencadeiam na altíssima fila de espera no Brasil. Haja vista que, o SUS (Sistema Único de Saúde) é responsável por 90% dos transplantes, portanto, o mesmo enfrenta grandes problemas no processo de captação e no transporte para o deslocamento dos órgãos. Para tratar o problema é preciso lidar com sua procedência investindo na saúde pública.        Por conseguinte, deve-se salientar que consoante ao livro: “A sabedoria das multidões”, grupos realizam ações melhores juntos. E necessário que o Ministério da Educação promova projetos incentivadores a doação, e a mídia, valendo-se de propagandas, disseminar a empatia dos possíveis doadores. Faz-se preciso, também, que o Ministério da Saúde invista em médicos e equipamentos para o processo de captação, além de , transportes aéreos para o deslocamento do órgão, com o objetivo de aumentar os transplantes no Brasil.