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Enviada em: 25/09/2017

Brasil, o País dos Retrocessos                   O número de doações de órgãos vem crescendo diariamente. No entanto, esse número é relativamente baixo considerando o contingente populacional do Brasil. Nesse âmbito, observa-se que essa problemática persiste por questões do conservadorismo aliado à falta de informação das famílias e da deficiência do sistema de saúde.                     O súbito aumento de transplantes deve-se, principalmente, ao liberalismo das novas gerações, as quais possuem maior acesso às informações e maior preocupação com o próximo. Infelizmente, a maioria das famílias ainda são suscetíveis à ideologia do conservadorismo, as quais não conhecem o procedimento de doação e seus inúmeros benefícios. Sem dúvida, a linha entre a falta de informação e o não consentimento é tênue, tal aspecto é observado diariamente em hospitais brasileiros. Logo, as medidas para combater esse pensamento retrógrado devem ser ágeis e eficazes.             Filas enormes de espera, frustração e sofrimento são situações vivenciadas frequentemente por pacientes à espera de doação. Isso ocorre porque há um grave descuido por parte do Estado no que tange a saúde. Nesse viés, nota-se a falta de apoio as famílias, de ambientes e profissionais aptos e de uma rede de comunicação e transporte mais efetivos. Tal problemática é evidente no seriado brasileiro Sob Pressão, o qual mostra as mazelas dos hospitais de classes menos favorecidas. Assim, a precariedade do sistema de saúde é notório e preocupante para todos os meios sociais.             Percebe-se, portanto, que a ideologia do conservacionismo e o descaso do Estado são uma resistência para a solução do problema. Diante disso, é necessário a divulgação de informações sobre o transplante de órgãos, expondo dados e quebrando tabus, por meio de campanhas midiáticas. Paralelo a isso, a Secretaria de Saúde deve dar ênfase ao procedimento de doação, com melhorias na infraestrutura e no conjunto de profissionais, a fim de obter maiores concessões das famílias. Assim, o número de doações crescerá no Brasil.